PTBH avança na retomada de seus espaços na capital

Nesta segunda-feira, 06/02, a Comissão Executiva do Diretório Municipal do PTBH deu mais um passo na execução do planejamento definido em dezembro de 2022, visando aprofundar, na nova conjuntura, com Lula presidente. a reconexão do Partido com a cidade.

O PTBH  realizou, na sede da CUTMG, a primeira de uma série de reuniões com lideranças estaduais e municipal do PT, sejam parlamentares, dirigentes ou referências de movimentos sociais Além do companheiro Reginaldo Lopes, os presentes foram honrados com as presenças à Mesa da atividade, do companheiro evereador, Bruno Pedralva e da companheira e deputada estadual, Macaé Evaristo.

Tão importante quanto a fala dos convidados foi a presença de mais de 70 militantes, com mais de uma dezena de intervenções que contribuíram para a compreensão do momento político.

Bruno Pedralva alertou para o fato de que derrotamos, eleitoralmente, Bolsonaro, mas que “o bolsonarismo está vivo, atuante no país e não é diferente em BH”. Macaé Evaristo que integrou os trabalhos da transição em Brasília, na área da Educação, apresentou uma síntese do que foi a destruição desses quase sete anos desde o golpe de 2016. “Nossos desafios são imensos”, exclamou Macaé. Completou: "precisamos unir a base do governo Lula e, principalmente, recompor a unidade do PT em Belo Horizonte”.

O deputado federal Reginaldo Lopes, ex-líder da bancada do PT na Câmara de Deputados, e que também integrou o os trabalhos de transição, fez um esclarecimento detalhado sobre o cenário político, inclusive, das eleições das Mesas do Congresso Nacional. Na sua opinião, “a PEC da transição, a retomada das relações diplomáticas com o mundo, o enfrentamento da tentativa de golpe em 8 de janeiro, as ações de socorro ao povo Ianomâmi e as construções que resultaram nas eleições das mesas da Câmara e do Senado são marcas muito fortes dos primeiros 30 dias de governo”.

Segundo Lopes, outras iniciativas vêm fortalecendo a demarcação com o governo anterior. "Devemos valorizar isso", disse. Encerrou dizendo da importância de discutirmos e agirmos com antecedência no debate da sucessão municipal em BH, “para que cheguemos numa posição de força na formação da frente partidária que comporemos em 2024 aqui na capital”.

Os militantes que fizeram uso da palavra aprofundaram os temas e explicitaram a pluralidade de ideias que existem na base partidária de Belo Horizonte. Contudo, há um consenso: o governo Lula é um ativo estratégico, que altera positivamente as condições de disputa política em Minas e, principalmente, em BH.

Todos reconheceram os desafios postos pela cultura de direita que polariza o país e que é preciso uma forte retomada do Partido nas regionais, em parcerias com os partidos da Federação que compomos nacional e estadualmente, ampliando nossas alianças à esquerda e buscando, no que for possível, ações comuns com os demais partidos que compõem o governo Lula.

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